terça-feira, 21 de novembro de 2017


BIBLIOGRAFIA

Fonte:Google Imagens


Cronologia bibliográfica:
1888 – Filho de Joaquim de Seabra Pessoa, funcionário e crítico musical, e de Maria Madalena Pinheiro Nogueira, nasce Fernando Antônio Nogueira Pessoa em 13 de junho, no Largo de São Carlos, em Lisboa.

1893 – Nasce o irmão Jorge. O pai, Joaquim Pessoa, morre de tuberculose. A família se instala na casa de Dionísia, avó paterna, louca.

1894 – Morre Jorge. Fernando Pessoa cria seu primeiro “heterônimo”, “Chevalier de Pas”. 1895 – Escreve o seu primeiro poema, infantil, in­titulado “À Minha Querida Mamã”. A mãe, Ma­dalena Nogueira, casa por procuração com o coman­dante João Miguel Rosa, cônsul de Portugal em Durban, África do Sul.

1896 – Parte com a mãe e um tio-avô, Cunha, para Durban. Nasce a irmã Henriqueta Madalena. Inicia o curso primário na escola de freiras irlandesas da West Street.

1897 – Faz a primeira comunhão.

1898 – Nasce a outra irmã: Madalena.

1899 – Ingressa na Durban High School e, com louvor, passa, na metade do ano, para o ciclo superior.

1900 – Nasce o irmão Luís Miguel. Admitido no terceiro ano do liceu, obtém o prêmio de Francês e, no final do ano, em dezembro, é admitido no quarto ano.

1901 –Escreve o primeiro poema em inglês: “Separate from thee”. Morre a irmã Madalena. Parte com a família para um ano de férias em Portugal.

1902 –Nasce o irmão João. Escreve o primeiro poema conhecido em português: “Quando ela passa...”. Como a família regressara antes dele, em setembro, Pessoa volta sozinho para a África do Sul.

1903 – Submete-se ao exame de admissão à Uni­ver­sidade do Cabo. Obtém a melhor nota entre os 899 candidatos no ensaio de estilo inglês, o que lhe vale o Prêmio Rainha Vitória. Cria o “heterônimo” Alexander Search.

1904 –Primeiro texto impresso: ensaio sobre Ma­caulay, na revista do liceu. Termina seus estudos na África do Sul. Nascimento da irmã Maria Clara. Criação do “heterônimo” Charles Robert Anon.

1905 – Retorna a Lisboa, onde passa a viver com uma tia-avó, Maria. Continua a escrever poemas em inglês. Inscreve-se na Faculdade de Letras, mas quase não freqüenta.

1906 – A mãe e o padrasto retornam a Lisboa para férias de seis meses, e Pessoa volta a morar com eles. Morre Maria Clara.

1907 – A família retorna mais uma vez a Durban. Pes­soa passa a morar com a avó e as tias. Desiste do curso de Letras. Em agosto, a avó morre e lhe deixa uma pe­quena herança. Com o dinheiro, inaugura a tipo­gra­fia Íbis.

1908 – Começa a trabalhar como correspondente estrangeiro em escritórios comerciais. Começa a escrever cenas do “Fausto”, obra que nunca terminará.

1910 – Escreve poesia e prosa em português, inglês e francês.

1911 – Escreve “Análise”, iniciando o lirismo tipi­ca­mente pessoano.

1912 – Conhece Mário de Sá-Carneiro, de quem se tor­nará grande amigo. Pessoa estréia publicando arti­gos em A Águia, provocando polêmicas junto à intelectua­lidade portuguesa. Passa a viver com a tia Anica.

1913 – Escreve os primeiros poemas esotéricos; es­creve “Impressões do Crepúsculo” (poema paulista); “Epithalamium” (primeiro poema erótico, em in­glês); “Gládio” (que depois usará na Mensagem); “O Ma­rinheiro” (em 48 horas). Publica, em A Águia, “Floresta do Alheamento”, apresentado como fragmento do Livro do desassossego.

1914 – Primeiras publicações, como poeta, na Re­vista Renascença: “Impressões do crepúsculo” e “Ó si­no da minha aldeia”. Cria os heterônimos Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro. Escreve os poemas de O guardador de rebanhos, “Chuva oblíqua”, odes de Ricardo Reis e a “Ode Triunfal” de Campos.

1915 – Lança os doisprimeiros números de Orpheu, que provocam escândalo. Crise no grupo do Orpheu: Álvaro de Campos ataca Afonso Costa.

1916 – Pessoa fica deprimido com o suicídio de Mário de Sá-Carneiro. Publicação em revista da série de sonetos esotéricos Passos da Cruz.

1917 – Publicação do “Ultimatum”, de Campos, na Revista Portugal Futurista.

1918 – Pessoa publica dois livrinhos de poemas em inglês, resenhados com destaque na Times.

1919 – Morre o comandante Rosa.

1920 – Conhece Ophélia Queiroz, a quem passa a namorar. Sua mãe e seus irmãos voltam para Portugal. Em outubro, atravessa uma grande depressão, que o leva a pensar em internar-se numa casa de sáude. Rompe com Ophélia.

1921 – Funda a editora Olisipo, onde publica poemas em inglês.

1922 – Publica Mar português, com poemas que serão retomados na Mensagem.

1924 – Publica, na Revista Atena, vários poemas de Campos. 

1925 – Publica, na Atena, poemas de Alberto Caeiro. Decide parar a publicação da revista. Morre, em Lisboa, a mãe do poeta, em 17 de março. Seu estado psíquico o inquieta, escreve a um amigo, manifes­tando desejo de ser hospitalizado.

1926 – Cria, com o cunhado, a Revista de Comércio e Contabilidade.

1927 – A Revista Presença reconhece Pessoa como mestre da nova geração de poetas. Publica, na revista, um poema seu, um do Álvaro de Campos e odes de Ricardo Reis.

1928 – Campos escreve “Tabacaria”. Pessoa escreve poemas que integrarão Mensagem.

1929 – Publica fragmentos do Livro do desassossego, creditando-os a Bernardo Soares. Volta a se relacionar com Ophélia.

1930 – Rompe com Ophélia. Encontra o “mago” Aleister Crowley.

1931 – Escreve “Autopsicografia”. Publica fragmen­tos do Livro do desassossego.

1932 – Continua publicando fragmentos do Livro do desassossego.

1933 – Publica “Tabacaria” e escreve o poema esotérico “Eros e Psique”.

1934 – Finaliza Portugal, que, depois será chamado de Mensagem. Candidata-se ao Prêmio Antero de Quen­tal. Escreve mais de trezentas quadras populares. Recebe o segundo lugar no concurso. Publica Mensagem.

1935 – Escreve a famosa carta a Adolfo Casais Mon­teiro, em que explica a gênese dos heterônimos. Redige sua nota biográfica, na qual se diz “conservador anti-reacionário”, “cristão gnóstico” e membro da Ordem dos Templários. Em 29 de novembro, é internado com o diagnóstico de cólica hepática. A sua última frase, escrita em inglês, diz: “I know not what tomorrow will bring’’. Morre no dia 30, às 20h30.

(Da introdução e cronologia de Jane Tutikian para a publicação da obra de Fernando Pessoa

1 comentário:

                             PERSONAGEM                                                                             Pessoa criou muit...